A EXPOSIÇÃO AO CRACK DURANTE A GESTAÇÃO E SUAS REPERCUSSÕES MATERNAS, FETAIS E NEONATAIS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Dara Julia Silva Moreira, Ivete Maria Santos, William Azevedo Dunningham

Resumo


Objetivos: identificar evidências científicas a respeito das repercussões maternas, fetais e neonatais decorrentes do uso de crack durante a gestação. Método: revisão sistemática de literatura norteada pela questão “quais as repercussões maternas, fetais e neonatais associadas ao uso do crack durante o período gestacional?”. Foram utilizadas as bases de dados BVS Regional, PubMed e Scopus para a pesquisa de estudos publicados nos últimos 10 anos (2011-2021), nos idiomas português, inglês ou espanhol, e que tivessem texto completo disponível. Resultados: os estudos, de forma geral, apontam para diversas repercussões associadas ao uso de crack, tanto para a gestante quanto para o feto e o recém-nascido, sendo as mais frequentes: maior exposição a IST’s, aborto, prematuridade, baixo peso ao nascer e problemas de desenvolvimento fetal e neonatal. Conclusão: ações de saúde que promovam a prevenção do consumo de crack durante o período gestacional podem reduzir as repercussões e complicações obstétricas, fetais e neonatais, além de prevenir a mortalidade fetal e neonatal. Pesquisas científicas voltadas para esse grupo devem ser estimuladas, assim como a implementação de políticas públicas de saúde eficazes.


Palavras-chave


Cocaína Crack; Gestação; Gravidez; Complicações na Gravidez; Abuso de Drogas

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


 

 

Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria. ISSN: 1414-0365